Resistência feminina nas redes sociais: narrativa e cultura de arquivo em 'As Mina na História'
Por: Thaís Cabral
Esse texto busca analisar como a resistência feminina se estrutura, discursivamente, nas redes sociais por meio de uma iniciativa feminista online: As Mina na História. Ao revisitar o ideal de resistência defendido por alguns cientistas sociais contemporâneos, como Deleuze e Agamben, notam-se pontos de convergência e divergência deste com a resistência feminina. Seguindo a linha teórica de Manovich e Derrida, estudamos a narrativa tradicional e a cultura de arquivo, nas redes sociais e em As Mina da História. Assim, podemos observar – e analisar através da análise do discurso – a relação existente entre a resistência feminina, a narrativa tradicional e a cultura de arquivo nas redes sociais.
Palavras-chave: resistência; redes sociais; narrativa; cultura de arquivo.
This text analyzes how the feminine resistance structures itself discursively on the social media through an online feminist initiative: As Mina na História. By revisiting the ideal of resistance defended by some contemporary social scientists, such as Deleuze and Agamben, it’s possible to notice points of convergence and divergence between it and the female resistance movement. Following the theoretical line of Manovich and Derrida, we study traditional narrative and file culture, on social media and As Mina da História. Thus, we can observe – and analyze with discourse analysis – the relationship that exists between female resistance, traditional narrative and file culture on social media.
Key-words: resistance; social media; traditional narrative; file culture.