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Passeando com Bakhtin pelo sertão nordestino: Os fortes nascem onde o feminino é mistério |
Por: Aurora Almeida de Miranda Leão |
Sertão inóspito, ontem como hoje, móbil de dor, sofrimento e morte nos rincões do nordeste, onde Euclides viu fortaleza, Humberto Teixeira viu dor e Asa Branca bateu asas. A agonia é uma estação inerte no livro das horas. A supersérie Onde nascem os fortes é o objeto. Perscrutar a narrativa, buscando entender questões que emergem do constructo audiovisual, é nosso objetivo. Como esteio desta análise, partimos de conceitos de Mikhail Bakhtin (exotopia, dialogia, excedente de visão, cronotopo), apoiando-nos em noções de roteiro elencadas por Syd Field, Doc Comparato e Luiz Gonzaga Motta, bem como em análises da narrativa audiovisual segundo o pensamento de Todorov, Arlindo Machado, Muniz Sodré, Maria de Lourdes Motter, Daniella Jakubazsco, Cláudia Thomé, Mirian Tavares e Cristina Costa. Palavras-chave: Narrativa; Audiovisual; Intertextualidades; Sertão; Bakhtin.
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Inhospitable backwoods, yesterday and today, mobile of pain, suffering and death, in the northeastern corners, where Euclides saw strength, Humberto Teixeira pain, and Asa Branca fluttered wings. The agony is an inert season in the book of hours. The superseries where the strong are born is the object. To search the narrative seeking to understand issues that emerge from the audiovisual construct it is our goal. To support this analysis we start from concepts by Mikhail Bakhtin (exotopy, dialogue, surplus of vision, chronotopo) supporting us in notions of script listed by Syd Field, Doc Comparato and Luiz G. Motta also in analyzes of audiovisual storytelling according to the thinking of Todorov, Arlindo Machado, Muniz Sodré, Maria de Lourdes Motter, Daniella Jakubazsco, Cláudia Thomé, Mirian Tavares and Cristina Costa.
Key-words: Narrative; Audiovisual; Intertextuality; Backwoods; Bakhtin.
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Passeando com Bakhtin pelo sertão nordestino: Os fortes nascem onde o feminino é mistério
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Edição: Volume 15, número 1, jan-jun/2019 |
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