Estética da Transparência: A origem do fotojornalismo moderno na República de Weimar
Por: Douglas Romão
Este trabalho pretende investigar algumas das implicações estéticas ou até mesmo políticas de discursos sobre uma pretensa transparência fotográfica concernente às apropriações artísticas na origem do fotojornalismo moderno na República de Weimar no período de 1925 a 1933. Para isso, partiremos das exposições de Kurt Korff em “Illustrated Magazines”(1927), sobre mudanças de política editorial, e alguns textos de Walter Benjamin do período abarcado, no contexto da crítica ao movimento artístico conhecido como Nova Objetividade, por suas implicações na produção de reportagens. Propõe-se ao longo da investigação, um diálogo com a produção de três fotógrafos importantes no período supracitado: Albert Renger-Patzsch, Erich Salomon e Felix H. Man.
Palavras-chave Fotojornalismo; Weimar; Transparência; Modernidade; Revista Ilustrada.
This work aims to investigate some of the aesthetic and political implications of discourses about a supposed photographic transparency concerning artistic appropriations at the beginning of modern photojournalism in the Weimar Republic, from 1925 to 1933. In this sense, the paper refers to Kurt Korff’s explanations on editorial policy changes in “Illustrated Magazines” (1927), and to some of Walter Benjamin’s texts from that period in the context of the critique of the artistic movement known as New Objectivity, for its implications on news production. The investigation suggests a discussion with the production of three important photographers during the above-mentioned period: Albert Renger-Patzsch, Erich Salomon and Felix H. Man.